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Marx e a Militância na AIT
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Ariovaldo Santos
Ariovaldo_Santos@revistapraxis.cjb.net
Professor da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, e doutorando à Univ. Paris I, Sorbonne, França.
I - Introdução
Com o fim da Liga dos Comunistas, em 1851, encerra-se não apenas a primeira tentativa de forjar uma organização capaz de coordenar as ações da nascente classe operária européia, mas também a primeira militância de Marx no interior de uma "organização formal de partido", para utilizarmos aqui a expressão popularizada por Engels. Distante da vida prática de partido, Marx volta a concentrar-se nos seus estudos de economia política e paralelamente à tarefa de ensiná-la a um grupo reduzido de pessoas que reúne em torno de si.
Nos anos posteriores ao fim da Liga, Marx recusa um após outro os vários convites para participar de organizações que se apresentam como defensoras dos interesses dos trabalhadores e da classe operária em seu conjunto. Esse auto-exílio voluntário, no entanto, é interrompido por ocasião da fundação, no dia 28 de setembro de 1864, na Inglaterra, da Associação Internacional dos Trabalhadores AIT , posteriormente conhecida como Primeira Internacional. Nessa organização, Marx atuará de maneira intensa até 1872, ano em que é transferida para os USA, onde morrerá serenamente, longe dos ataques dos bakunistas.
O presente artigo tem por finalidade recuperar um pouco das motivações que reconduzem Marx às fileiras de uma "organização de partido", como era o caso da AIT, assinalando ao mesmo tempo algumas questões que perpassam esse processo de reinserção.
II - Marx e a Adesão à AIT
É a partir de um convite formulado por Le Lubez que tem início a mais longa militância de Marx nas fileiras de uma "organização formal de partido". Em carta que endereça a Engels, Marx se encarrega de descrever esse primeiro contato, avançando alguns pontos de interesse para nossa análise sobre o processo de sua reinserção na vida prática de partido. "Faz algum tempo", escreve, "os operários londrinos enviaram uma mensagem aos operários parisienses a propósito da Polônia, requerendo uma ação comum nesta questão (...) Os parisienses, de sua parte, enviaram uma delegação, à frente da qual estava um operário de nome Tolain, o verdadeiro candidato dos operários nas últimas eleições de Paris, um jovem combativo" assim como "seus companheiros (...) Para o dia 28 de setembro de 1864 foi convocado, por parte de Odger (sapateiro, presidente do Conselho local de todas as Trade-Unions londrinas e também da Trade's Unions Suffrage Agitation Society, que está vinculada a Bright) e por Cremer, pedreiro e secretário da União dos Pedreiros, um comício público em Saint Martin's Hall. (Estas duas pessoas haviam organizado o grande comício das Trade-Unions, sob a presidência de Bright, para a América do Norte em St. James Hall, e também a manifestação para Garibaldi). A mim foi enviado um certo Le Lubez para saber se era de meu interesse tomar parte no comício como representante dos operários alemães e, em especial, se poderia designar um operário alemão como orador para o evento (...) Designei Eccarius, que se saiu magnificamente bem; também estive presente, como figura muda, na tribuna. Sabia que desta vez, tanto da parte londrina quanto da parte parisiense, figuravam verdadeiras 'potências', razão pela qual desisti da minha firme decisão de recusar convites desta natureza"1.
A passagem citada é reveladora das motivações que conduzem Marx à AIT, ainda que, inicialmente, na condição de "figura muda na tribuna". Observa-se, inicialmente, que a cerimônia no Saint Martin's Hall é identificada como sendo uma iniciativa conduzida por individualidades pertencentes ao mundo do trabalho; mais precisamente, por operários pertencentes a um leque bem diverso de atividades profissionais. Contrariamente às vezes anteriores, desta vez não se estava diante de uma iniciativa produzida por "um punhado de políticos hábeis", mas sim de uma organização "fundada pelos próprios operários e para os operários", estando aí seu caráter totalmente "novo" para o universo do trabalho. Enquanto as "demais organizações diferentes da Internacional, foram sociedades fundadas por elementos radicais das classes dominantes para as classes trabalhadoras, a Internacional, ao contrário, foi fundada pelos trabalhadores e para eles"2.
No entanto, o fato de ser construída por operários se apresenta como fator insuficiente para explicar o interesse de Marx e mesmo sua disposição de presenciar a cerimônia que resultaria na fundação da AIT. A condição operária se apresentava como um critério importante, mas insuficiente, pois ser originário do mundo do trabalho não significava necessariamente possuir uma consciência revolucionária. Do mesmo modo que ter origens burguesas estava distante de representar, por parte de certas individualidades, uma defesa intransigente do mundo burguês. Decisivo era o tipo de práxis que cada subjetividade, operária ou não, poderia aportar à Internacional no sentido de contribuir para o melhor desenvolvimento dos fins perseguidos pela organização.
Significativo nesse sentido será o debate travado no I Congresso da Internacional em relação aos "intelectuais" e aos "operários" nas fileiras da Associação. Distante de qualquer postura de sacralização do proletariado enquanto agente da transformação social, Marx tinha a clareza de que a origem operária deveria ser considerada tão somente como um critério. Igualmente importante era o tipo de prática que os elementos vindos do mundo do trabalho estavam dispostos a conduzir face à burguesia e à dominação do capital.
É nesse espírito que, na carta a Engels, Marx não apenas fala da diversidade profissional dos membros que conduzem o processo de constituição da Internacional, mas também do caráter qualitativo dessas individualidades. Tolain é apresentado não só como legítimo representante dos operários de Paris mas também como sendo "um jovem combativo", assim como "seus companheiros". Odger e Cremer são identificados como figuras de proa do movimento cartista na Inglaterra. O caráter qualitativo dos militantes que davam origem à Associação é observado ainda por Marx quando nota, na mesma carta, que "desta vez, tanto da parte londrina quanto da parte parisiense, figuravam verdadeiras potências". Assim, igualmente significativo para o pensador alemão era o fato da Associação representar "o laço internacional" que une "os operários mais avançados dos diversos países"3.
A diversidade de tendências que o evento lograva reunir se apresentava como outro fator de estímulo para a participação do pensador alemão. Reunidos sob o mesmo teto estavam não apenas os elementos de vanguarda do proletariado internacional mas também proudhonianos, bakunistas, lassaleanos, owenistas, saint-simonistas e uma diversidade de outras correntes do socialismo então existente. Essa diversidade não é percebida por Marx como um problema pois "sendo muito distinto o grau de desenvolvimento das diversas seções operárias em um mesmo país e da classe operária nos diferentes países, também o movimento real" acabava por expressar-se "necessariamente em uma forma teórica muito diversa"4. Mais importante para Marx, naquele momento em que o proletariado internacional se recuperava das derrotas sofridas em 1848-1849 e buscava voltar à cena política e à ação, era mobilizar esforços para que as diversas tendências se mantivessem agrupadas, discutissem seus programas particulares e fizessem brotar dessas discussões um verdadeiro programa de ação conjunta, capaz de beneficiar a totalidade do mundo do trabalho. Mais do que explicitar suas diferenças, fazia-se necessário criar a ação conjunta entre as várias tendências, ligando-as "umas às outras" em seu objetivo comum de "luta contra os capitalistas, os proprietários de terras" e o poder organizado desfrutado por essas "classes" no interior do aparato de Estado5.
A possibilidade de caminhar nesse sentido, permitindo conseqüentemente um salto qualitativo do proletariado em direção à emancipação social, constitui-se seguramente em terceiro elemento de fundamental importância para compreender as razões que conduzem Marx à militância nas fileiras da Internacional. Ela condiciona também o caráter de alguns documentos redigidos por Marx para a Internacional, dentre os quais O Manifesto Inaugural e os Estatutos Provisórios.
Em carta a Engels, observa o pensador alemão que as "proposições" apresentadas nos referidos textos "foram todas aceitas", apesar de ter sido obrigado a incluir duas frases sobre o "dever" e o "direito" no Preâmbulo dos Estatutos, além da expressão "verdade, moralidade e justiça". No entanto, tais concessões foram feitas "de maneira" a não poderem "causar dano" aos objetivos perseguidos"6. O próprio Engels observará, anos depois, que a redação do referido documento se fez de maneira a que "todos os socialistas da classe operária" pudessem "intervir" na AIT7.
Outros textos de Marx para a AIT serão marcados pela mesma preocupação. É o caso, por exemplo, do programa dos delegados londrinos para o Congresso de Genebra. Marx explica, em carta a Kugelmann, que na redação do referido texto limitou-se "intencionalmente aos pontos" que permitiam "um entendimento de uma colaboração imediata entre os operários" e forneciam "um alimento e um estímulo imediato às necessidades da luta de classes e à organização do proletariado como classe"8.
No entanto, os esforços para manter a coesão da AIT não implicava, para Marx, a adoção e defesa incondicional da unidade partidária. Na realidade, as concessões são consideradas válidas somente na medida em que contribuem para o crescimento e implementação do movimento de partido por parte do mundo do trabalho. Esclarecedor nesse sentido é a luta desenvolvida contra as seitas no interior da Internacional. Para viabilizar os objetivos a que se propunha a Internacional, era prioritário trazer às fileiras da AIT "todos os grupos" que atuavam no campo do socialismo, garantindo-lhes o direito de "fazer propaganda" dos seus respectivos "programas". No entanto, observa Marx, isso deveria ser tido em consideração somente na medida em que tal "propaganda" não ferisse ou estivesse em oposição aos objetivos perseguidos pela AIT9. Admitidas, as tendências não deveriam ter por objetivo primeiro impor seu programa particular ao conjunto do movimento, como se detivessem a verdade que conduz à emancipação social do proletariado. Nenhum princípio de unidade partidária deveria ser sacrificado em nome de semelhante prática. A AIT, "de modo algum" se constituía "em uma sociedade fundada para a promoção de doutrinários" aficionados10.
Assim, o princípio da aliança e das concessões se subordinam a uma compreensão teórica e prática bastante precisa, que procurava articular constantemente os objetivos imediatos àqueles mais históricos da classe. Tática e estratégia se apresentam estreitamente imbricadas nos esforços de Marx para viabilizar a ação conjunta das diversas tendências agrupadas nas fileiras da Associação Internacional. Tarefa tanto mais necessária na medida em que, para a compreensão marxiana, a Internacional tinha por finalidade "organizar e coordenar as forças operárias para o futuro combate"11.
Um quarto ponto é decisivo para explicar a participação de Marx nas fileiras da Internacional. Do ponto de vista histórico, esta se lhe apresentava como um salto qualitativo em relação à antiga Liga dos Comunistas, criada no fim dos anos quarenta do século passado. É significativo, nesse sentido, o breve balanço que faz, no Manifesto Inaugural, sobre o desenvolvimento do capitalismo e do movimento operário após o período 1848-1849.
Constitui "um fato inegável", argumenta, que "a miséria da massa dos trabalhadores não diminuiu de 1848 a 1864", muito embora o período em questão apresentasse um "extraordinário" desenvolvimento da indústria e do comércio, com graus diversos, "em todos os países industriais e progressistas do continente" europeu. Situação que é marcante mesmo em países como a Inglaterra onde apenas "uma pequena minoria dos operários obtivera (...) reduzidos aumentos salariais" enquanto que "a grande massa das classes trabalhadoras desceu cada vez mais baixo, na mesma proporção ao menos em que os que estão por cima dela", a burguesia, "subiram mais alto na escala social"12. Situação que foi significativamente favorecida pela derrota política imposta pela burguesia sobre o conjunto do proletariado no período 1849-1849.
Vitoriosa, a burguesia tratou de destruir, "pela força bruta", todas "as organizações de partido" e "todos os jornais de partido da classe trabalhadora". Buscava, desse modo, assentar em definitivo as bases de sua dominação sobre o mundo do trabalho, muito embora o efeito final tenha sido outro. Longe de ter eliminado as possibilidades de resistência da classe operária, as posturas adotadas pela burguesia serviram de fermento para uma reorganização lenta e progressiva do conjunto dos trabalhadores.
Reforçando esse processo de reconstrução do movimento de massas por parte da classe operária estava a apreensão, pelo mundo do trabalho, de que "os senhores da terra e do capital desejam apenas uma coisa: empregar os seus privilégios políticos para defender e perpetuar os seus monopólios econômicos". Assim, em vez de "desejarem favorecer a via da emancipação do trabalho", atuam, antes de tudo, no sentido de "contrapor-lhe toda sorte de obstáculos"13.
Diferentemente do período da Liga dos Comunistas, as ilusões operárias sobre uma possível ação de reformadora social, por parte da burguesia, estavam desfeitas. A "experiência do passado" havia "amplamente demonstrado" não somente o caráter da dominação burguesa e a necessidade de lutar pela "conquista do poder político" de uma maneira coletiva, mas também que a ausência de esforços no sentido de estabelecer uma "ligação fraternal entre os trabalhadores dos diferentes países, a fim de prepará-los para fazer uma frente conjunta em suas lutas pela emancipação", trazia como conseqüência "o fracasso comum de suas investidas isoladas". Exatamente por terem avançado "esta convicção" do movimento que opõe a burguesia ao proletariado é que "os trabalhadores dos diferentes países" tomaram a decisão de fundar a AIT, inscrevendo na sua bandeira a luta revolucionária pela emancipação social14. Nessa perspectiva, a AIT é percebida por Marx como o polo no qual pode germinar, nas fileiras do mundo do trabalho em seu conjunto, uma política de caráter distinto, isso é, uma prática política independente face à burguesia e tendo por finalidade básica a superação da sociedade de classes.
Quatro pontos essenciais se articulam, assim, no processo que conduz Marx às fileiras da Internacional. Primeiramente, a percepção de que se tratava de iniciativa operária. A isso se acrescenta a compreensão de que a AIT não apenas é fomentada a partir do mundo do trabalho mas, sobretudo, pelos membros mais conscientes ou "mais avançados" da classe operária. Isso é, por aquelas individualidades que, em relação ao conjunto da classe, haviam obtido uma compreensão mais elaborada sobre o verdadeiro sentido do desenvolvimento e da dominação capitalista. Em outras palavras, a formação da AIT se apresentava como obra da vanguarda da classe operária. Um terceiro elemento se refere ao fato de que as individualidades à frente do processo pertenciam aos vários matizes de socialismo então existente, o que colocava, desde o princípio, a possibilidade de uma rica discussão entre as diversas tendências e a elaboração de um programa de ação comum capaz de permitir um salto qualitativo do proletariado em sua luta contra o capital. Como quarto e decisivo elemento está a compreensão marxiana de que, em relação aos anos 1848-1849, a fundação da Internacional exprimia um salto qualitativo por parte da própria vanguarda do proletariado. Diferentemente da fase anterior, estavam desfeitas as ilusões a respeito de um possível papel humanitário por parte da burguesia e dos proprietários de terra. Mais do que agir politicamente, fazia-se presente a compreensão, entre as diversas tendências que conduziam a formação da AIT, de que a luta política deveria possuir um caráter distinto, isso é, ser realizada com independência, em íntima articulação com a dimensão econômica e objetivando a conquista da emancipação social.
III - Conclusão
Na AIT, Marx atuará de forma decisiva nas fileiras dessa organização até 1872, ano em que, por decisão do Congresso de Haia, a Internacional é transferida para os USA. A transferência não significará o desligamento do pensador alemão das fileiras da Associação. Como ele mesmo afirma por ocasião do Congresso, "De minha parte, continuarei minha tarefa e trabalharei constantemente para estabelecer esta solidariedade fecunda pelo futuro entre todos os trabalhadores. Não, não me retiro da Internacional e o restante de minha vida será dedicada, como meus esforços no passado, ao triunfo das idéias sociais que conduzirão um dia, estejam seguros, ao advento universal do proletariado"15.
No entanto, a participação de Marx na Internacional, a partir do Congresso de Haia, reduzir-se-á significativamente. Como bem observa Engels, após o Congresso, "Marx reencontrará enfim a tranqüilidade e o tempo necessário para retomar seus trabalhos teóricos"16. O fim da Internacional marcará pela segunda e última vez o distanciamento de Marx da vida prática de partido. Exílio novamente voluntário marcado pela compreensão de que a AIT renasceria, em futuro não distante, revigorada e melhor preparada para enfrentar os desafios que se colocavam ao proletariado na sua luta constante e necessária contra o capital.
1 - MARX, Karl. "Carta de Marx a Engels, 4 de novembro de 1864". In: Opere di Marx e Engels, tomo XLII. P. 11.
2 - Idem. Ibidem. "Discurso de Comemoracion del Séptimo Aniversario de la AIT, el 25 de Septiembre de 1871, em Londres (Notas de un Corresponsal)". La Internacional. P. 137.
3 - Idem. "Adresse du Conseil de L'Association Internationale des Travailleurs [A Tous les membres de l'Association en Europe et aux Etats-Unis]". In: MARX, K. La Guerre Civile en France 1871. Paris, Editions Sociales, 1953.
4 - Idem. "MARX a Engels, 5 Marzo 1869. In: MARX, K. e ENGELS, F. Opere, XLIII. Roma, Riuniti, 1975, pp. 294-295.
5 - Idem. In: Rubel, Maxilimien, Revolution et Socialisme. Paris, 1970, p. 84.
6 - Idem. "Carta de Marx a Engels, 4 de novembro de 1864". Opere, XX. P. 13.
7 - ENGELS, Friedrich. "Carta a Florence Kelley-Wischnevetzky", 27 de Enero de 1887. In: MARX, K. e ENGELS, F.. El Sindicalismo, I. Barcelona, Editorial Laia, 1976, p. 104.
8 - MARX, Karl. "Carta de Marx a Kugelmann, 19 de outubro de 1866". In: Lettres à Kugelman. Editions Sociales, Paris, 1971, pp. 49-50.
9 - Idem. "Marx a Paul Lafargue, 21 de março de 1872". In: MARX, K e ENGELS, F.. Le Parti de Classe II. Paris, 1972, p. 171.
10 - Idem. "Marx a Paul Lafargue, 21 de Marzo de 1872". In: MARX, K. e ENGELS, F.. Acerca del Anarquismo y del Anarcosyndicalismo. Editions Progresso, 1983, p. 58.
11 - Idem. "The World, 15 de outubro de 1871". In: Rubel..., tome 2. Cit., p. 84.
12 - Idem. "Indirizzo Inaugurale dell'Associazione Internacionale Degli Operai. In: MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Opere, XX, settembre 1864/juglio 1968. Roma, Riuniti, 1987, pp. 5-9.
13 - Idem. Ibidem. Pp. 10-12.
14 - Idem. Ibidem. Pp. 12-13. Em texto posterior, esta posição é reforçada por Marx. Ele observa que as parcelas mais significativas do trabalho souberam compreender que a "organização nacional" do proletariado "fracassa facilmente" se possui estrutura débil para "além de suas fronteiras, já que todos os países competem no mercado mundial e se influem (...) mutuamente", de modo que somente "a união internacional da classe operária pode assegurar sua vitória definitiva". MARX, K.. "Cuarto Informe Anual del Consejo General de la Asociacion Internacional de Trabajadores. In: MARX, K e ENGELS, F.. La Internacional; documentos, articulos y cartas. Mexico (DF), Fondo de Cultura Econômica, 1988, p.35.
15 - RUBEL. Op. cit.. Pp. 88.
16 - ENGELS, F. e MARX, K.. In: Souvenirs sur Marx et Engels. Moscou, Editions du Progrès, 1982, p. 20.
Caro Leitor, esperamos que a leitura deste artigo, pertencente à Revista Práxis número 7, Junho de 1996, tenha sido proveitosa e agradável. Obrigado.
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