Revista Práxis Projeto Joaquim de Oliveira

Cartaz do Partido Comunista Português

"Feira Abril 76"

Escritores e Artistas do PCP Fundado em 1921, o Partido Comunista Português sempre pôde contar com inúmeros artistas populares portugueses para preparar seus materiais de propaganda. Mesmo nas condições mais difíceis da clandestinidade, nos tempos do salazarismo. Deu-nos as belas páginas da história das lutas populares portuguesas que estamos mostrando aqui. Basta ver os cartazes do Período da Revolução dos Cravos. Mas, como diziam os versos de Rui Guerra, na melodia de Chico Buarque: 'Já murcharam tua festa, pá ... mas certamente, esqueceram uma semente nalgum canto de jardim'. Abril nâo morrerá! Essa Coleção, apresentada pela Revista Práxis na Internet, é uma pequena amostra desta qualidade da semente de cravos posta em terras portuguesas ter vontade de voltar a florescer. Néliton Azevedo, editor.

'A Internacional'Coral Português de Vozes Arquivo tipo Real Audio ™ 'A Internacional' De pé, ó vítimas da fome! De pé, famélicos da terra! Da ideia a chama já consome A crosta bruta que a soterra. Cortai o mal bem pelo fundo! De pé, de pé, não mais senhores! Se nada somos neste mundo, Sejamos tudo, oh produtores! [Refrão] (Bis) Bem unidos façamos, Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional. Messias, Deus, chefes supremos, Nada esperemos de nenhum! Sejamos nós quem conquistemos A Terra-Mãe livre e comum! Para não ter protestos vãos, Para sair deste antro estreito, Façamos nós por nossas mãos Tudo o que a nós diz respeito! (Bis) Bem unidos façamos, Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional. Crime de rico a lei o cobre, O Estado esmaga o oprimido. Não há direitos para o pobre, Ao rico tudo é permitido. À opressão não mais sujeitos! Somos iguais todos os seres. Não mais deveres sem direitos, Não mais direitos sem deveres! (Bis) Bem unidos façamos, Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional. Abomináveis na grandeza, Os reis da mina e da fornalha Edificaram a riqueza Sobre o suor de quem trabalha! Todo o produto de quem sua A corja rica o recolheu. Querendo que ela o restitua, O povo só quer o que é seu! (Bis) Bem unidos façamos, Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional. Fomos de fumo embriagados, Paz entre nós, guerra aos senhores! Façamos greve de soldados! Somos irmãos, trabalhadores! Se a raça vil, cheia de galas, Nos quer à força canibais, Logo verá que as nossas balas São para os nossos generais! (Bis) Bem unidos façamos, Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional. Somos o povo dos ativos Trabalhador forte e fecundo. Pertence a Terra aos produtivos; Ó parasitas, deixai o mundo! Ó parasita que te nutres Do nosso sangue a gotejar, Se nos faltarem os abutres Não deixa o sol de fulgurar! (Bis) Bem unidos façamos, Nesta luta final, Uma terra sem amos A Internacional!

A Revista Praxis na Internet agradece aos Camaradas do Partido Comunista Português por sua inestimável colaboração no preparo e apresentação desta Coleção de Cartazes

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